mi longa, nossa demora // mendoza, argentina, jan2009
cruzaram os membros, aquele abraço injustificável
os inferiores trançando esses caminhos todos
tortos
e tudo que é perna parou pra ver a dança
e tudo que é sangue corria agora mais nas pernas
imóveis
num pulso que era tango
num pra sempre que se disse
milonga.
2.2.09
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Maravilhoso poema Paula.
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